O autismo, também chamado de “Transtorno do Espectro Autista” (TEA), é caracterizado pela presença de baixo desenvolvimento na “interação social” e na comunicação (ex.: pouco contato visual, baixa expressão facial, postural e gestos corporais aparentemente sem função social).
Além disso, o sujeito tende a apresentar poucas atividades e interesses.
Autismo: manifestações e tratamentos | Acompanhamento Terapêutico
De modo geral, a dificuldade na interação social vai conduzindo à um progressivo e crônico afastamento das pessoas da sua idade.
Há autistas que apresentam algum nível de interesse social, mas têm dificuldade em seguir as “convenções” dos relacionamentos (ex.: falar olhando nos olhos, prestar atenção no que é falado, responder perguntas diretamente, manifestar empatia, etc.).
Os autistas podem “ignorar” outras pessoas, tendo dificuldade para reconhecer as necessidades dos mesmos (ex.: não identificar o sofrimento de um irmão).
O prejuízo na comunicação social não se deve a surdez, mudez ou dano neuropsicológico (ex.: AVC).
Geralmente são encontrados casos de atraso ou “falta total” da linguagem falada, um prejuízo na capacidade de iniciar ou manter uma conversa e uso “estereotipado” (e repetitivo) da linguagem.
As brincadeiras, com uso de imagens, podem estar ausentes ou reduzidas (ex.: não participar de jogos de imitação).
É grande a presença de “movimentos corporais estereotipados” com as mãos (ex.: bater palmas) ou com o corpo (ex.: balançar). Há casos de “anormalidades posturais” (ex.: caminhar na ponta dos pés).
O sujeito, para receber o diagnóstico de autismo, deve manifestar as alterações apontada aqui antes dos seus 3 anos de idade. Ou seja, o autismo é um transtorno que começa prematuramente.
Outros sintomas que podem estar presentes são: “retardo mental” moderado (75% dos casos), hiperatividade, desatenção, impulsividade, comportamentos auto-agressivos, acessos de raiva, hipersensibilidade aos sons e ao toque, despertares com balanço do corpo, etc.
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Há inúmeras abordagens que podem gerar efeitos extremamente positivos nos pacientes com o diagnóstico de autismo.
Entre as intervenções, destaco:
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- Acompanhamento Terapêutico (AT).
- Educação especial.
- Psicoterapia.
- Remédios.
- Ludoterapia.
- Musicoterapia.
- Estimulação tátil.
- Fisioterapia.
- Fonoaudiologia.
- Natação.
- Contato com animais (equoterapia).
- Terapia ocupacional.
- Educação física.
- Acupuntura, etc.
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Direitos do Autista: Defesa do Portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA) | Autismo
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Por fim, é importante deixar claro que as pesquisa científicas indicam que quanto mais cedo começarem os tratamentos, melhores serão os resultados clínicos, a evolução positiva do paciente autista.
Autor: Alex Tavares é psicólogo (CRP 07/11807), psicoterapeuta, mestre em Psicologia (UFRGS), pós-graduado em Acupuntura e Eletroacupuntura (CBA), supervisor presencial e/ou on-line em Acompanhamento Terapêutico, Psicologia e Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC), menção honrosa pelo Conselho Regional de Psicologia (CRPRS). Além disso, é autor de vários livros e artigos publicados em livros, revistas e periódicos nacionais e internacionais. Desde 2005, tem autorização do Conselho Federal de Psicologia do Brasil (CFP) para prestar a Psicologia On-Line. Autor do primeiro livro de Psicologia on-line do Brasil e primeiro livro digital do planeta sobre atendimento via internet com área de membros 24 horas, vídeos, sons (mp3) e jogos virtuais (Quiz). Criador do 1º “Congresso On-line de Saúde Mental” do planeta. Coordenador do primeiro curso de Acompanhamento Terapêutico via internet do planeta. Professor da Academia Portal Dr: desenvolvimento pessoal com saúde e ciência. Ele também tem Canal de Psicologia, saúde e desenvolvimento pessoal no YouTube.
Tags:Acompanhamento Terapêutico, Acupuntura, Autismo